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Paralimpíadas e inclusão social: uma conversa sobre o assunto
Data: 18 de maio de 2021
Antenados com a perspectiva dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Verão – previstos para este ano em Tóquio -, as crianças do G5 matutino se debruçaram em pesquisas e descobertas sobre as diversas modalidades esportivas e os benefícios dos exercícios para o corpo.
E, falando em corpo, foi levantada a seguinte questão com a turma: as pessoas com deficiência praticam esportes?
Diante do questionamento, qual seria o caminho a seguir? Vamos à pesquisa! Ao investigar o assunto, descobriram os primeiros Jogos Paralímpicos, que aconteceram ainda em 1960 na Itália. As crianças também assistiram a vídeos sobre a temática, como uma reportagem de televisão sobre a atleta promessa Terezinha Guilhermina.
Mas não bastou, para os pequenos curiosos, saber dos fatos históricos, eles queriam entender como estes atletas conseguiam chegar nas disputas. Então surgiu a oportunidade de ter mais informações com quem acompanhava atletas paraolímpicos bem de perto: a psicóloga esportiva Dalila Ayala, que por muitos anos fez parte do Comitê Paralímpico Brasileiro.
Os questionamentos estavam na ponta da língua e foram todos respondidos pela profissional. “Como se nada sem as pernas?”, “O atleta que você acompanha ganha todos os jogos?”. Com muita clareza e sensibilidade, Dalila respondeu a todas as perguntas e ainda mostrou alguns vídeos dos atletas que ela acompanha na seleção paraolímpica de natação, dentre eles o nadador Daniel Dias que recebeu o troféu de melhor atleta paraolímpico de 2008.
Foi um momento marcante para essa turminha, que passou a entender ainda mais sobre a diversidade e democratização do esporte.
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