Para encerrar o projeto do primeiro trimestre sobre o corpo humano com ainda mais entusiasmo, empolgação e – é claro – conhecimento, os alunos do 1º ano matutino visitaram o Museu de Ciências Morfológicas da UFRN na última quinta-feira (03/05). Acompanharam a visita as professoras de sala Élida e Larissa, além da coordenadora da Educação Infantil, Claudiana Ferreira. Ao chegarem no local, todos foram recebidos pelos monitores do local, que são estudantes dos cursos de ciências biológicas, da saúde e agrárias da universidade federal.
Uma das “coisas mais interessantes” ressaltadas pelas crianças foi o momento da observação dos fetos, conservados em recipientes com formol. Elas puderam ver bem de perto como é a evolução embrionária, ou seja, o crescimento do bebê na barriga da mãe. Essa parte da visita foi uma das mais encantadoras para elas!
Outro momento da visita bastante comentado entre os pequenos foi a comparação entre os órgãos humanos e os de outros animais. Os alunos ficaram impressionados com o coração do filhote de baleia, cujo tamanho é “muito maior do que o de uma pessoa adulta”, como apontou a estudante Antônia. A partir dessas comparações entre o ser humano e as outras espécies, as professoras fizeram alguns questionamentos, como: “O tubarão tem braços e pernas?”, “O jacaré nasce da barriga da mãe ou do ovo?”, provocando a curiosidade e a fala da criançada.
Ao final da aula-passeio, as crianças tiveram que encarar um desafio na atividade “Que bicho é esse?”. Com os olhos vendados, elas colocaram uma das mãos dentro de uma caixa para, por meio do tato, descobrir qual animal estava ali dentro. Algumas poucas ficaram receosas, o que é normal diante das novidades, mas a maioria delas enfrentou o medo e descobriu que se tratava apenas de passarinhos e caranguejos encontrados sem vida na natureza.
Sobre o Museu de Ciências Morfológicas
O Museu de Ciências Morfológicas possui um importante acervo de Anatomia Humana com representações de peças de todos os sistemas do corpo humano, bem como o desenvolvimento embrionário. Possui ainda uma sala com o acervo de Anatomia Comparada, com importantes animais da fauna do nosso Estado, organizados evolutivamente.
O local funciona desde 2009 e consolida a criação de um espaço de ensino não-formal de ciências, um dos poucos institucionalizados no RN.