O 4° ano desenvolveu um estudo sobre os recursos que podem gerar energia e consequentemente eletricidade. A professora Zilana Marcelino levou imagens e vídeos para a sala, assim, a turma descobriu como funcionam os parques eólicos e solares, além da produção de energia por geotérmicas e a partir do movimento das ondas do mar.
No decorrer dos estudos, os alunos entenderam a realidade brasileira da produção de energia através de hidrelétricas. Assim, compreenderam porque a escassez de chuvas afeta o abastecimento de energia. Nesse sentido, as crianças trouxeram questionamentos importantes sobre o consumo de energia: como a gente sabe que a conta de luz aumentou? Como vemos isso na conta de energia? etc.
Portanto, em uma das dinâmicas em sala, a professora Zilana levou três contas de energia de uma mesma residência para que pudessem explorar o documento em grupo.
Visto isto, foi possível adentrar nas reportagens locais sobre a produção de energia no Nordeste e, especialmente, no Rio Grande do Norte. Qual foi a grande descoberta? O RN tem grande potencial para geração de energia solar e eólica.
Além disso, “as crianças concluíram que aqui no Estado chove pouco e venta muito, por ser litoral. E, justamente por isso, oferece potencial para produção de energia alternativa”, explica a Zilana.
Para finalizar, os alunos se dividiram em grupos e pesquisaram sobre as duas energias, a eólica e a solar. E o resultado foi muito interessante. De acordo com a professora, “as crianças apontaram impactos positivos da utilização dessas fontes de energia (baixo impacto ambiental e poluição etc.) e da instalação dos parques eólicos para a economia local. Também levantaram pontos negativos, como o desmatamento de vegetação nativa em grandes áreas para instalação de parques solares e o impacto dos parques eólicos para aves migratórias, já que elas, em suas rotas, acabam colidindo nos grandes cataventos”.
Para arrematar, os estudantes construíram um protótipo de um gerador de energia elétrica no Laboratório de Educação e Tecnologia (LET), junto ao professor Arthur. E já com o professor Paulo, responsável pelo nosso Viveiro, fizeram uma exploração do motor do tanque dos peixes, como analogia à produção de energia de uma usina hidrelétrica.