Culinária para crianças: dicas e benefícios dessa atividade com os pequenos

Culinária para crianças: dicas e benefícios dessa atividade com os pequenos

A cozinha é um ambiente que desperta muita curiosidade nas crianças. Seja por conta do fascínio pelos acessórios, seja pelos resultados deliciosos, o fato é que a prática culinária tem um encanto especial no mundo infantil. E, além de observar os adultos, muitas desejam mesmo colocar a “mão na massa” e experimentar na prática o universo da gastronomia.

A culinária tem classificação livre e pode ser uma atividade divertida, com muitas possibilidades de aprendizagem. A culinária para crianças tem o poder de despertar diversos sentidos ao mesmo tempo, ajudando a desenvolver habilidades cognitivas, motoras e sociais. Tudo isso de forma lúdica e natural para os pequenos.

Porém, tratar da aprendizagem na culinária não precisa se limitar a meramente reproduzir uma receita. Uma boa atividade lida com o alimento de forma completa. Desde o cultivo e colheita do ingrediente, passando pelo entendimento de sua relevância para o corpo humano, para então, seguir ao preparo da comida.

Na hora da prática, outras competências e conceitos ainda podem ser explorados. Afinal, não se trata de apenas juntar todos os ingredientes: é necessário medir, pesar, lavar cuidadosamente, juntá-los no tempo certo, atentar ao tempo de forno… Aqui já temos conceitos de matemática, linguagem, ciências, abordados juntos e de forma bem gostosa.

Como introduzir a culinária no dia a dia da criança e potencializar o aprendizado?

Explique sobre os ingredientes

O momento na cozinha pode ser uma grande oportunidade de construir um ambiente de tranquilidade para conversar com calma sobre as vantagens de cada alimento. A criança também poderá ter um contato mais próximo com os ingredientes.

Então, é importante nomear cada item, explicar sua função na receita, seus benefícios para o corpo, de modo que a criança se familiarize e tenha aquele alimento como algo natural no seu cardápio.

Evite esconder algum componente culinário entre os outros, ou dizer que “é a mesma coisa”. A compreensão sobre os alimentos e a formação da consciência sobre cada um deles é indispensável para a construção de uma maturidade saudável.

A criança saberá o que está colocando na receita, o que está comendo, e poderá, conscientemente, degustar os sabores. Algumas vezes é possível que reprove o sabor de algum ingrediente, da mesma forma que acontece com os adultos. Isso também faz parte do processo.

Permita que ela participe da construção do cardápio

Cada família tem uma rotina própria: algumas fazem um cardápio mensal, semanal, outras vão elaborando as refeições de acordo com o dia; outras ainda se alimentam fora de casa.

Contudo, em todos estes contextos, é importante permitir a participação da criança na escolha das refeições, desde que tenha acontecido o que foi dito anteriormente: uma conscientização sobre os alimentos.

Se a criança é habituada a entender o que come e incentivada a sempre degustar, mesmo que não conheça o ingrediente, desenvolverá maturidade no decorrer do processo. Assim, a família poderá ter segurança em permitir que participe da escolha das refeições da família. E a criança se sentirá integrada.

Como é bom escolher o que deseja comer, não é mesmo? Para a criança também. Permita que ela exponha a opinião dela sobre o cardápio e considere sua fala. Com certeza ela terá ainda mais prazer na hora da alimentação.

Escolha receitas fáceis e divertidas

Não adianta levar a criança à cozinha para ajudar a elaborar uma receita que ela não consiga participar ativamente da execução. Por isso, escolha antecipadamente receitas de fácil preparo, que elas possam literalmente “colocar a mão na massa”.

Podem ser lanches, bolos, tortas salgadas, biscoitos, sobremesas. Uma boa opção é incluir alimentos saudáveis no preparo dos pratos. Diminua os industrializados e prefira legumes e frutas. Ao manuseá-los e saboreá-los ela descobrirá um cardápio mais nutritivo. Além disso, terá um leque maior e mais rico de opções alimentares.

Prepare o ambiente

Sabemos que a cozinha tem potenciais riscos de acidente. Por isso, é importante ajustar o ambiente, com antecedência, para afastar o que pode ser perigoso para a saúde da criança.

Paralelamente, torne o lugar o mais lúdico possível. Se possível, coloque um avental na criança, um chapéu de chef de cozinha, isso irá animá-la ainda mais para atividade e a envolverá com os aprendizados.

Cultive os alimentos

Como é impressionante ver uma planta crescer! E sabe o que surpreendente ainda mais? Usar o que plantou e colheu na alimentação. Ter um ingrediente fresquinho à mão, além de deixar a receita mais saborosa, torna o processo ainda mais rico e divertido para a criança (e para os adultos também!).

Seja em casa ou em apartamento, busque um lugar para o plantio junto a criança. Pode ser um pézinho de manjericão, alecrim, orégano, tomate. Se tiver bastante espaço, porque não uma horta?

Além de acompanhar com cuidado o crescimento da planta, marque o tempo para colheita e escolha uma receita bem bacana para utilizar o ingrediente natural. Será uma experiência incrível para criança. E se a prática conquistar o seu espaço na rotina, os benefícios serão maiores ainda.

O contato com alimentos e com a cozinha é um ótimo passatempo para a criança e ainda fortalece o vínculo emocional com os adultos (tia, pai, avó…). É um momento de conversa, de ajuda mútua, aprendizado, atenção, regras e cuidados.

Além do mais, a prática culinária ajuda na coordenação motora ao manusear os utensílios e alimentos, exercita a concentração e a paciência. Mas, para que tudo isso tenha sucesso, é imprescindível a participação do adulto junto à criança.

Gostou dessas orientações? Então coloque em prática com essas receitas fáceis e saborosas do ebook de receitas da Casa Escola. 

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