A turma do 2º ano, em seu estudo sobre profissões, elegeu os integrantes para os conselhos de classe. Após a eleição, foi percebido que só havia meninos eleitos. Diante do resultado, as meninas sugeriram reavaliar os critérios de votação.
Durante a conversa entre os alunos, mediada pela professora Jaíne Priscila, surgiram diversas reflexões. Algumas crianças defenderam que não existem brinquedos, roupas ou formas de ser específicas de cada gênero, meninos ou meninas, e que somos livres para escolher o que queremos usar.
Também compartilharam suas experiências e mostraram que o futuro nos reserva um mundo com bem menos preconceito e muito mais diversidade, onde meninos e meninas vivem em equidade. Ao final da discussão, os estudantes reforçaram as ideias despertadas pelo debate.
A aluna Anita Gurgel levantou a questão sobre direitos iguais, já Maria Luiza citou o respeito às diferenças. Rafael Moura e Kristian Kojo defenderam a igualdade de gênero e refletiram sobre o passado, quando as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens.
E, quanto ao resultado da eleição, composto só por meninos, a turma ponderou junta e decidiu mantê-lo, já que os meninos eleitos se submeteram ao voto democrático por excelência.
O melhor de tudo isso é que: além de discutirem sobre um assunto tão importante e atual eles também aprenderam a exercer a cidadania através do voto, do diálogo, do consenso e refletir sobre suas escolhas.